Todos os clubes portugueses precisam de vender

 


Após as vendas de Enzo e Ramos, por cerca de 185 milhões de euros, mais os cerca de 60 milhões da Champions...e esta época os resultados são negativos e fala-se do fairplay...

Esbanjamos dinheiro em jogadores inflaccionados para formar equipas cujo valor decresce de ano para ano, porque o treinador não consegue não valorizar jogadores, graças à sua limitação táctica.

Treinador que se consegue incompatibilizar com jogadores que poderiam ser úteis, como o caso de Ristic e João Victor, que teriam evitado sacrificar Aursnes ou Morato.

Um treinador a quem falta inteligência emocional para perceber que confrontar uma multidão de adeptos hostis, nunca resulta em nada, pelo contrário.


Ah, mas é necessária liquidez, ou seja mesmo que o dinheiro não venha todo, é necessário vender porque existem a pressão das contas correntes.


Depois ainda há os empréstimos obrigacionistas, que são propagandeados exactamente para fazer face às contas correntes.


O campeonato que se vai consistentemente ganhando, é o das vendas, e o do pagamento a terceiros, por essas mesmas vendas.


O director financeiro sai por causa das gorduras que não conseguiu cortar. Logo surgiram rumores que foi porque queria acabar com as modalidades, e o Rui não deixou.


Enquanto Rui for responsável pelo quer que seja, não vai haver paz no Clube, simplesmente porque Rui não tem preparação para nada além de tentar representar o Clube. Não percebe de finanças, direito, gestão. Pior, não se sabe rodear por gente que percebam E não estejam ligadas ao vieirismo.


Simplesmente não se entende. Todos os anos entram verbas colossais no Clube, e todos os anos precisamos de vender. O que cria até desconfiança sobre a verdadeira situação financeira do SLB. Por isso a escolha criteriosa de jogadores, é fulcral, mas não, fazem-se contratações de forma leviana, e em anos em que o campeonato está escalado para outros, não se contrata para as posições carenciadas.


Quando se notam estas incongruências, vêm logo os acólitos dizer que não são legítimas e que o assunto é demasiado complexo para o comum mortal.


Rui aposta as cartas todas num treinador de clube rico, que exige jogadores para o único estilo de jogo que conhece, e não o inverso, adaptar o estilo de jogo aos jogadores que o Clube lhe dá.


Este é o 'novo riquismo', associado a incompetência e à ideia que Vieira bem aproveitou, que o principe de Florença percebe de bola porque 'andou lá dentro' e privou com Batistuta e Káká.


É necessário que de forma serena, discutamos em união crítica, os estatutos e o projecto para o maior Clube do mundo, de forma a que a gestão do mesmo deixe de ser presidencialista.


O Rui que fique como presidente os anos que quiser, mas que não tenha acesso a decisões que podem colocar o Clube numa espiral recessiva.

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