Portagonismo
1 - O Bom
O problema dos
gigantes adormecidos, é que ao fim de algum tempo, as gentes deixam de os ver
com o seu real tamanho. Passam a ser tomados pela dimensão do seu adormecimento
prolongado.
O BENFICA, na
sucessão de presidentes menos competentes, foi apequenado. Foi reduzido à
dimensão dos que lhe aspiram a grandeza. O Miguéns tem alertado para isto anos
a fio.
Até os adeptos se
parecem ter esquecido. Muitos são bipolares, oscilando entre o niilismo, nas
derrotas, à euforia desmesurada, nas vitórias.
Boa parte deles,
de tão habituados a ver o gigante adormecido, tomam como megalomania, o
discurso de outros que só defendem o regresso do NOSSO CLUBE, à sua verdadeira
dimensão.
Fala-se agora da
saída de DSO. A ser verdade, já vai tarde. Muitos temem pelo futuro
contabilístico de um Clube que faz infinitamente mais dinheiro com sucesso
desportivo e venda de activos, do que com factoring, naming e outro jargão
contabolês. O Benfica é um Clube gigantesco, onde qualquer treinador se arrisca
a ser campeão, e onde qualquer TOC se arrisca a estar 10 anos à frente da
concorrência. Foi o SLB que fez DSO e não o contrário, aliás, trabalhar no SLB,
num período em que o Clube movimentou mais de um bilião de euros, constitui o
ponto alto, o zénite na carreira deste gestor, que não chegará próximo destes
valores, no seu próximo ‘trabalho’ relativo à centralização dos direitos
televisivos, que o SLB deve totalmente rejeitar.
Veja-se a ‘facturação’ da Cap Gemini Iberia, e compare-se com o seu período no SLB.
Reconheço
capacidade e profissionalização da estrutura no SLB, mas DSO já devia ter saído
e dado o lugar a outro, não apenas por causa da situação com a boda da filha,
mas porque como funcionário do Clube, em algumas situações extravasou as suas
competências.
O apequenamento
do SLB não decorre apenas do afastamento, por incompetência própria e por
influências externas, nos resultados desportivos.
Todo o centro e
sul do país estão sub-representados no que concerne ao futebol.
Os clubes
insulares recebem apoios do orçamento regional, que como sabemos, é
parcialmente transferido do continente. O
Alentejo e as Beiras, por exemplo, não estão representados na primeira divisão.
Todo o frutabol português é um tigre de papel, que assiste a uma concentração
na região do Norte litoral, por motivos óbvios.
Se temos aqui
afirmado que o Frutabol Clube do Porto é a antítese do desporto em Portugal, o
frutabol português é possível neste molde, apenas se viver sob o expediente do
apequenamento do SLB.
A prova mais
recente, é esta transferência de valor, feita artificialmente, numa Liga onde
os clubes nortenhos são hostis ao SLB, apesar de o SLB ser o maior mobilizador
de público para os estádios.
Ou seja, esta
Liga, não visa o lucro ou rentabilidade, mas APENAS, subtrair o SLB da sua
verdadeira expressão.
Por isso é de
fulcral importância, que o SLB não contribua para o desiderato de engrandecer
outros à conta da sua própria grandeza, conquistada a pulso durante mais de um
século.
Temos um exemplo
cabal dos contractos televisivos, relativamente equivalentes, para outros dois
clubes que juntos, não conseguem ainda assim rivalizar com o SLB.
Foram mantidos à
tona, artificialmente, APESAR do Benfica. O Benfica saiu mal representado deste
negócio.
Os casos de
imprensa, calúnia, violação de correspondência electrónica, só mostram que o
SLB não tem parceiros no negócio futebol. Tem inimigos, cuja única
sustentabilidade advém de uma guerra constante ao maior Clube português. Os
adeptos do SLB são maltratados por todo o país, especialmente a Norte.
É a esta gente
que o SLB vai dar a mão?
É por esta gente
que o SLB vai abdicar da sua (ainda) maior dimensão e representatividade?
Os jornais vivem
à conta do SLB, a Liga vive à conta do SLB, o Varandas e o Jorge Nuno, apenas
precisam de destilar ódio ao SLB para garantirem a eleição, e pergunta-se de
novo, é para isto que vamos centralizar direitos?
Nem pensar. E por
isso, claramente:
SE RUI COSTA CONCORDAR COM A CENTRALIZAÇÃO DOS DIREITOS TELEVISIVOS, É UM TRAIDOR
DOS INTERESSES DO SLB E DEVE SER EXPULSO DE SÓCIO.
Caso a
centralização ocorra e mantenha a diferença de representatividade entre clubes,
e o SLB acautele a sua justa fatia do bolo, os outros vão proceder de igual
forma. Indague-se ao leitor, que pagará no fim, a factura do produto futebol. O
espectador. É nele que vai cair o preço de um espectáculo pobre, corrupto e
inquinado.
Este é o modelo
do frutabol em Portugal, explorando o amor ao Benfica de uns, e o ódio ao SLB
de outros.
2 - O mau
Sobre a
conivência dos adeptos portistas, ou a maior parte destes, é compreensível.
A amigos meus, a
quem eu me lamuriava, nos anos 90-2000, sobre os espectáculos semanais de
roubos de Igreja, ou de árbitros a fugir à frente de Fernandos Coutos,
Paulinhos Santos ou Joões Pintos, só recebia do outro lado, uma exclamação de
louvor ao ‘seu’ presidente, numa lógica muito eficaz de que o futebol sendo um
lodo, é de salvaguardar quem melhor navega nessa lama. E se o nosso clube
ganha, é porque os ‘nossos’ são mais espertos a jogar esse jogo.
A vantagem
decorrente da viciação do desporto, cria lastro. A equipa que mais vai
ganhando, vai ganhando capacidade de ter melhores planteis, e é uma pescadinha
de rabo na boca.
Ter alguém que
além de ‘tenebroso’, percebe de futebol, ou se rodeia de quem perceba, é o
maior dom a par da autêntica guerra civil que assolou o SLB, onde elegemos
consecutivamente, medíocres corpos sociais. É isto que mencionamos quando
dizemos que o SLB caiu vítima da sua dimensão. É tão grande que é apetecível,
para quem nada percebe de bola ou de gestão de bola.
A desvirtuação do
Apito Dourado, não foi o único factor a despojar o SLB da sua dimensão natural.
A perda do espírito de militância permitiu que entrassem no Clube, pessoas cujos
interesses não coincidiram com os do Clube.
Ontem, Jorge
Amaral, num dos habituais acessos de clubite aguda, que há muito se tornaram
norma, ao invés de serem vistos como ridículos (são vistos como sinal de paixão
e defesa do clube ou tribo alargada), virou-se para Mauro Xavier, e em vez de
comentar o comportamento violento e anti desportivo desse ‘jogador’ de nome ‘Otávio’,
só sabia responder algo do género ‘-Queria-lo lá? O vosso problema é não terem
lá ninguém igual.’
E pela primeira
vez desde que assisto ao fenómeno ‘futebol’, percebi o mesmo como uma ilusão
colectiva, onde o sentimento de pertença conta mais que a capacidade gnosiológica
do indivíduo.
Já dizia Gustave
Le Bom, que a multidão é a dissolução da individualidade numa mente de grupo
que é mais que a soma das partes.
Mas ainda assim,
caramba. Eu reconheço bem que Javi Garcia, ou Maxi Pereira, muitas vezes distribuíam
cacetada, sem que isso lhes retirasse algum mérito.
Não me lembro de
ver jogadores do SLB a serem maldosos e a agressivos sem provocações que o
justificassem, físicas ou outras.
A má formação não
é exclusiva dos jogadores de Contumil, mas é uma das suas principais armas, que
deixou atónito o futebol nacional, apanhado de surpresa pelo que foi posteriormente
branqueado como o ‘jogar à Porto’ e que sofreu uma lavagem cerebral gradual desde
que Jorge Nuno tomou as suas rédeas. O frutabol é um filho exclusivo de Jorge
Nuno e do zborden, clube anti-benfiquista.
Ainda me lembro
das agressões sistemáticas, da ‘fúria à Porto’ que denotava uma certa forma de
jogar do ‘homem do Norte’, e da lavagem cerebral que os media faziam a seguir
aos jogos, como se ver árbitros a fugir à frente do Fernando Couto, ou golos
limpos anulados a Amaral (do SLB) tivessem algum tipo de justificação, e tal é
sem dúvida o maior sinal de que o adepto de futebol anda a ser comido à décadas,
excepto o do FCP, pelo viés óbvio. E vai continuar a ser, com a centralização.
O modelo de
negócio em Portogal, não é o futebol como desporto, mas o tribalismo.
É de vital
importância para eles, continuarem a distribuir cacetada e anti desportivismo.
Por detrás do que chamam ‘jogador à Porto’ está um pilar do que é uma das
poucas vantagens competitivas daquela agremiação, algo que faz pender a balança
a seu favor, dando por vezes, títulos, a possibilidade de serem menos
castigados com punição, seja disciplinar, seja desportiva. Por isso, a
corrupção é mais que um hábito, uma estratégia de sobrevivência. Sem ela,
seriam remetidos para a sua verdadeira dimensão.
A ‘estrutura’ do
SLB tem de decidir se pactua com esta artificial inflacção, ou se está ao lado
da verdade desportiva.
Ou como temos
dito e por outras palavras, em condições de igualdade estrita, não ganham a
ninguém.
Dois
acontecimentos exprimem isso de forma cabal, a reacção ao jogo do Gil Vicente e
a equipa de Lopetegui.
Há muito que eu
não via tanto choro, onde se viram os portistas, prejudicados. Tem muito a ver
com o aumento da diferença pontual, mas também com o facto de que estarem
habituados a que toda a arbitragem que não sendo favorável, é tendenciosa,
mesmo que neutra, como se deseja.
Lopetegui, dos
que me lembro, foi daqueles treinadores que não era do «quilate» que Jorge Nuno
gosta, de meter nas suas ‘equipas’.
As equipas
continuam a ser aguerridas, mas não maldosas. Ora o Contumil precisa de equipas
maldosas.
Sem elas, é uma
agremiação ‘normal’. Sem a motivação extra, seja por via da Unilabs, seja por
via do ódio apoiado numa narrativa racista e vitimizada, não haveria união
dentro das fileiras dos portistas, não haveria silenciamento das vozes que
discordam do senhor Jorge Nuno, no seio dessas fileiras, não existiria tanto
compadrio e influência nas instituições republicanas, totalmente subvertidas a
Norte do Mondego, em nome de uma identificação limitada e tribal, e acima de
tudo, divisionista.
A corrupção não
visa apenas alterar os resultados desportivos, mas proteger quem promove essa
alteração.
A centralização
dos direitos televisivos, é só mais um capítulo neste longo livro.
O futebol
português precisa que o SLB seja reduzido na sua dimensão, para acomodar um
suposto crescimento de outros clubes. Em condições normais, o SLB ganharia 9 em
cada 10 campeonatos.
Mas o modelo
alemão, francês, e até espanhol, não é satisfatório para a malta que ‘organiza’
os campeonatos cá no burgo. É preferido o modelo inglês, decadente após o
Brexit, e inflacionado com a injecção de capital de origem duvidosa, de mais
duvidosas proveniências. Boa parte dos clubes ingleses não passam de entidades
que visam fazer ‘circular’ dinheiro. É o mercado, dizem alguns.
Pois de há umas
décadas a esta parte, tenta-se por todos os meios, manter à tona uma competitividade
entre 3 a 4 players (seja o Boavista, seja o SCBraga), para criar uma ilusão
acerca da rotatividade e vitalidade de um sistema inquinado. Tal é feito de
forma bipolar, a Liga parasita o único Clube que arrasta multidões para os
estádios e para os canais televisivos pagos, ao mesmo tempo que mutila e limita
esse mesmo Clube de forma a que controle a ilusão de competitividade de uma
Liga que alimenta muita gente, que no mercado de trabalho ‘normal’, nem para
pegar numa esfregona, teria capacidade.
O SLB lida, pois,
com várias instâncias que lhe são adversas, por motivos de sobrevivência. Por
isso defendemos aqui no blogue, que para alguma coisa mudar no frutabol, é
necessária uma postura de oposição frontal, de forma a que algo desapareça,
possibilitando que algo diferente surja no seu lugar.
O silêncio ou
enterrar a cabeça à espera que desapareça, é uma postura infantil, de quem
abdicou da inteligência para exercer a mesma e continuada luta.
Sim, o adepto
médio gostaria de ter um director de comunicação que desse resposta a todas as
canalhices que os media e instituições hostis desenvolvem. Repare-se que cada
vez menos o Clube é defendido, pois muitos se inibem face à avalanche de casos
novos ou requentados, que nunca dão em nada, e que visam apenas manter o clima
de suspeição que asfixia a defesa do SPORT LISBOA E BENFICA.
É esse o efeito
mais nefasto, epá é tanta coisa, que ninguém quer ser apanhado em ramo verde,
caso alguma coisa venha a ser provada.
Quando temos
tipos como o Octávio Lopes, um anti Benfiquista com carteira de jornalista, a
defender mais o Benfica do que certos comentadeiros alegadamente Benfiquistas,
temos tudo dito. E este senhor Lopes não o faz por amor à ‘verdade’, mas sim à
audiência e à sua própria sobrevivência no espaço mediático.
As instituições,
tal como estes intervenientes, para terem alguma credibilidade têm de fingir
imparcialidade.
O SLB, já deveria
ter sugerido um boicote à COFINA, não o faz por dois motivos. Três.
1)
Não
teria capacidade para lidar com a pressão e campanha de resposta, consequente.
Até porque o departamento de comunicação não foi feito para tal desiderato;
2)
O
espaço alternativo para os sócios, adeptos e simpatizantes, a BTV é mais um
órgão endogâmico de promoção da ‘estrutura’ que do Clube;
3)
Os
paineleiros Benfiquistas nunca iriam morder na mão que lhes paga as presenças
televisivas que visam apenas passar a ideia de que existe pluralidade nos ‘debates’.
O senhor Calado, o senhor Diamantino, o senhor António Salvador, parecem
precisar deste mediatismo, e portanto, eles como outros, nunca confrontariam
uma política editorial anti Benfiquista. Aliás, basta observar alguns destes
programas para perceber a reverência e sujeição ao pivot, que é mandatado pelo
canal. Postura completamente oposta à de Paulo Futre, honra lhe seja feita, que
não precisando de ‘estar’, não se inibe de confrontar painéis, onde por cada
comentadeiro benfiquista, estão 3 ou 4 anti benfiquistas. Quando os representantes
da classe jornaleira (tirando o João Malheiro) são ou do SCP ou do FCP, não há
muito a fazer, pois a repetição de determinada mensagem torna-se comprovativo
da sua veracidade televisiva. O número faz a força, e a força é contra o SLB.
Aliás, a classe
jornalística, é um dos actores que se faz defender acirradamente, no seu
direito à ‘vida’, tanto que são considerados ‘elementos do jogo’. Tal como
árbitros e jogadores.
Portanto qualquer
afronta neste papel, nesta pseudo autoridade, é uma subtrcção de um poder que
lhes é vital. Paulo Catarro, e outros como ele, são jornalistas em extinção,
educados na antiga estação pública, menos pressionada por sharings e
audiências. O capitalismo subverteu o jornalismo, e o desporto não é excepção.
Contam-se pelos
dedos de uma mão decepada, os jornalistas isentos, ou cuja maior actividade não
seja o clickbait.
Mas não se pense
que a indigência qualitativa do jornalismo é a causa de todos os males.
A defesa da
classe é relativizada, se em causa estiverem umas lambadas no lombo.
Só assim se
justifica o silêncio e abafamento que se tem feito ao caso de Rui Santos, um ‘jornalista’,
cujo maior crime foi ter metido o dedo na ferida e ter sido teimoso ao não
retirar o dedo.
A sua família
recebeu represálias, e o caso foi abafado, a contramão do que se passou quando
um adepto do SLB decidiu praticar boxe perto do Colombo, com um conhecido
árbitro da altura.
Foram semanas a
render porque o Benfica faz vender.
Aparentemente as
agressões em frente a Jorge Nuno ou ao Rui Santos, são coisa de somenos
importância, como Marcelo Rebelo de Sousa disse recentemente sobre o caso de
pederastia eclesiástica, na sua primeira fase.
Está tudo ligado
no sentido de denotar este país como inquinado, seja pelos pequenos poderes,
seja pela conivência e competência das entidades republicanas que visam zelar
pela democracia.
3 - O vilão
Nuno Saraiva.
Nuno Saraiva, enquanto
comentador (não como pessoa) é outro escarro na verdade desportiva e qualquer
placebo de honra no mundo do desporto.
Os sportinguistas
incorrem na falácia recorrente, de associar falta de títulos desportivos, à
falta de influência nas estruturas do desporto.
É duplamente falacioso,
porque o SCP não tem condições para disputar qualquer título, fora de anos
pandémicos, ou apenas em jogos à porta fechada. Sem perdões bancários e antecipação de receitas televisivas, não conseguem pagar o que pagam nas modalidades. O sucesso eclético do SCP é uma ilusão.
O SCP tem, ao
contrário do que é repetido pelos seus paineleiros, grande influência e
condicionamento das estruturas desportivas em Portugal. Por isso, a corrupção
por si gerada, não origina títulos, mas apenas lhe permite brincar com os
maiores meninos no recreio.
Continua a ser
considerado um grande, quando só o é de 19 em 19 anos. Quando faz um
brilharete.
De igual forma o
perdão bancário. O SCP mantém-se à tona, apenas, apesar do tratamento
privilegiado que recebe. O SCP, não tem qualquer identidade própria ou projecto
desportivo. Alia-se com o FCP, pois assim garante uma migalha de vez em quando,
e confunde reacção à existência do SLB, com identidade própria. De certa forma
parasitam o FCP, num ódio imbecil que têm ao SLB, sem que saibam muito bem
porquê. Basta perguntar a um zbordinguista, porque odeia o SLB. Sairá um
conjunto de lugares-comuns e genéricos, decorrente essencialmente de o SCP não
ser o clube mais representativo, sequer em Lisboa. O maior handicap
zbordinguista, é não ter a carta do centralismo. O único esboço identitário, é
o ódio ao SLB, que se tem exponenciado na exacta proporção do seu esvaziamento
de carácter próprio.
Isto nunca é
demais repetir, por mais que saraivas, Fernando Mendes, Ritas Garcia Pereiras,
Paulos Andrades, afirmem, o SCP faz parte do sistema. SCP e FCP são o sistema.
Desde pelo menos,
Dias da Cunha, o último presidente sério que tiveram.
Desde Dias da Cunha, que tentou esboçar alguma resistência ao que designava o 'sistema', todos os presidentes do SCP, têm adoptado uma lógica simples. Não conseguindo vencer o sistema, também se aliam ao mesmo. O zborden (SCP pós Dias da Cunha), é um dos elementos do sistema. E o sistema é anti benfiquista.
Daí se segue que
a ausência de títulos não prova a ausência de corrupção. Apenas prova que esta
última, apenas logra colocar o zborden, um pouco acima do Boavista FC.
Nuno Saraiva está
na origem do maior caso de espionagem industrial, que ocorreu em Portugal. O caso de roubo e exposição de emails do SLB.
No entanto,
continua a frequentar os meandros parlamentares, muitas vezes despertando
truculência partidária noutros, da mesma forma que o Miguel Blind Zero, também
andou a tentar capitalizar a exposição mediática num qualquer aparelho
partidário, e nisso foi exposto por um comentador Benfiquista que fez percurso
inverso, começando na política e ‘descendo’ ao frutabol.
Nuno Altis
Saraiva falar de verdade desportiva, equivale a pedir conselhos a uma
prostituta sobre probidade sexual. Mas Nuno encarna (pun intended) bem esse
papel de hipocrisia sportinguista.
A assumir uma
autoridade de senador ancião, esconde a mão que lançou a pedra contra a
dignificação do desporto em Portugal.
Desporto que a
República não quer dignificar, ou cuja dignificação se resume a forçar a
organização da ordenha dos direitos televisivos, taxados pelas Finanças.
O estado
português está-se borrifando para o desporto, e é apenas com medidas
cosméticas, como a que visa criar mais uma comissão ou verbo de encher em
relação à corrupção e tráfico de influências no desporto, que mascara esta
promiscuidade útil.
Apenas por causa
dos adeptos.
Se o treinador do
SLB entrasse em blackout, seria queda do Carmo e da Trindade. Como é o
Sonceição a expressar mau perder, é porque o tipo está sentido. Com o colo que
tem recebido e a que se habituou enquanto jogador.
Muitos
Benfiquistas mencionam que a postura do SLB é a adequada, ganhar, e não entrar
em controvérsias.
A esses digo que
campeonatos a conta-gotas, são engodos, que o senhor do palheiro percebeu muito
bem.
Tal como Samaris,
Grimaldo tem feito melhores exibições do que o normal.
A direcção anda a
fazer de tudo com ele, para que renove.
Tal como Samaris,
após as renovações, o jogador volta ao seu ‘normal’.
O que vale é que
com os campeonatos é diferente. Ganhamos um, para amaciar a centralização de
direitos televisivos, mas depois, de o anzol estar bem fixo, SCP e FCP
continuam a mandar nisto e a ter comentadeiros nas TV’s, a repetir ad nauseam,
pela ingenuidade dos seus clubes, face ao único verdadeiro prejudicado nesta
história… O GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA.
O campeonato
ainda não acabou, e até faltarem 2 centímetros para a meta, ninguém pode cantar
vitória.
Se ganharmos este
campeonato, devemos celebrar pouco, pois num sistema inquinado onde os nossos
dirigentes são sofríveis, temos a tarefa não só de reformular o futebol
nacional, como garantir que no futuro todos os clubes competem em igualdade de
circunstâncias.
E só isso, é uma
revolução.
Excelente resumo do estado das coisas. Neste tema da Centralização, já ando há pelo menos 2 anos a falar que andam a tentar dar-nos o golpe. Querem parasitar-se sobre o valor internacional do Benfica. Quando passam os dias a atacar-nos.
ResponderEliminarRezo para que no Benfica cresçam "um par de tomates" e não se deixem comer, caso contrário garantimos mais 40 anos desta podridão.
O Benfica tem a faca e o queijo na mão. Tem a palavra Rui Costa. Mostre que não tem medo de defender os interesses do Benfica.
Queres apostar que DSO não sai? Que isto é mais uma história para os adeptos encaixarem, acreditando que há possibilidade de ele sair, para amortecer o descontentamento. A comunicação no SLB serve para plantar notícias nos jornais e manipular os adeptos. No final da época, com a euforia do título, vai passar debaixo do radar.
EliminarExcelente post! O Benfica tem de se assumir como anti-sistema... e se ganhar o campeonato (não me lembro de campeonato mais inclinado que este... porque a qualidade da equipa do Benfica assim o obriga), é a altura de quebrar o silêncio e de ser anti-sistema. Se ganharmos será apesar do sistema todo ser contra nós.
ResponderEliminarA centralização dos direitos... só percebo que o Benfica ainda esteja metido nessas conversas para que possa perceber os valores que estão a dar e depois sabotar esse contrato com a noção dos valores. Até porque o Proença (entre outros, mas principalmente este) já mostrou ser super incompetente para o cargo que ocupa e fez zero para a valorização do desporto.
O desporto em Portugal para ser valorizado terá de ser rodeado de pessoas sérias. Terá de garantir representatividade ao longo do país (e não o que fizeram... com corrupção limparam os clubes do sul e depois bloquearam o acesso às ligas profissionais), terá de garantir opções pelo espectáculo (regras claras, regulamentos cumpridos, decisões rápidas e claras e uma opção clara pelo jogo ofensivo - um à parte: nunca é o deixar jogar por deixar jogar que todos apregoam, que só favorece quem quer dar porrada sem consequências. É deixar jogar o jogo físico mas assinalar as faltas e mostrar a consequência disciplinar sempre que for necessário. Só isso favorecerá uma liga mais ofensiva) entre muitas coisas. A principal é limpar o futebol de tudo o que está mal. É só gente dos tempos aureos do apito dourado em posições de poder... porque será que o cheiro a merda não desaparece?
O Porto já sabemos o que faz... pode ser que um dia alguém dê cabo da rede que há no norte por surgirem outros interesses extra-futebol... mas o Sporting... eles não parisitam o Porto... o Porto é que parisita o Sporting porque o ódio ao Benfica deles é muito mais útil ao Porto do que ao Sporting. Mas... como mostra a história... mais cedo ou mais tarde quem cai será o Sporting, como cairam Guimarães, Boavista e outros. Não é à toa que o Braga anda a colocar-se em bicos dos pés ao pé do Sporting... é para tomar o lugar perto do Porto e deixar o Sporting a arder... e aí será menos um clube do sul a incomodar... porque agora já é... mas se conseguem seguir à frente do Porto, lá vão eles conseguir as migalhas.
(Depois o Braga vai andar a alternar com o Sporting, garantido o Porto assim que um fica artificialmente mais forte de vez em quando mas nunca fortes o suficiente para lutar com o Porto, ao mesmo tempo que mantem acesso o ódio ao Benfica)
Não vou desabafar mais que já começo a perder o sentido e tu fizeste tudo tão bem. Mas o Benfica ou se defende à Fejsa, ou Florentino, ou se continua a usar a táctica do Weigl... isto vai dar para o torto muito mais vezes do que dá para o certo.
Por falar nisso... o Grimaldo pode muito bem ir. Precisamos mais de um Eliseu do que de um Grimaldo. Aquele lance contra... nem me lembro bem... que mandaram uma bola ao ferro... Vizela?... mostra que ele ainda não perdeu os maus hábitos de ficar a ver jogar. E isto não pode ser. O Roger já mostrou que joga quem trabalha para melhorar. É só arranjar um jogador com essa vontade. Antes um Gilberto que um Grimaldo. É certo que o Grimaldo este ano tem momentos muito bons... mas a sua carreira e as suas falhas mostram-nos que não é jogador para ficar a pagar balúrdios quando está a ficar para velho.
A centralização dos direitoas televisivos nunca poderá ser aceite pelo Benfica, o clube não é refém de nenhum partido político e o P.S.
ResponderEliminaré do Pinto da fruta e eu como militante do partido digo sem qualquer problema, concordo com o post na sua totalidade e o seu
teor defende o clube e deixo uma sugestão o Benfica tem de levar este assunto a uma assembleia geral extraordinária porque os sócios são soberanos.