Sobre o real impacto das redes sociais na gestão do SLB
Nós por aqui, e inúmeros tantos outros um pouco por toda a Gloriososfera, gastamos horas de vida, na elaboração de posts, a absorver informação e a pensar o caminho do NOSSO Clube.
Qualquer blogger que não seja alucinado das ideias, sabe que os restantes, escrevem para os Benfiquistas comuns, ou seja, aqueles Benfiquistas que não têm responsabilidades directivas no SLB.
Para ser mais claro, nem Rui Costa, nem DSO, nem qualquer director e vice-presidente do SLB se levanta de manhã, come os corn flakes, mói o café e bebe o mesmo, a folhear os vários blogues de afectos ao SLB.
Nenhum deles fica apoquentado com as notícias nos jornais, senão por motivos da gestão da sua imagem pública.
Mal ou bem, Rui Costa sabe que o SLB é o que mete o desporto a mexer em Portugal. Mesmo sendo enxovalhado diariamente nos jornais, tenha sabujos a representar nos paineleirocoms, e nos canais de TV que contam os dias que faltam para o zborden ser campeão.
Não só, sobreestimamos a nossa influência nestes espaços virtuais, como esquecemos que o mundo de um director, de um jogador, é muito diferente do mundo do adepto comum que se arrasta por todo o país e no estrangeiro, para ver os jogos, para pagar redpass, BTV, camisolas e outro merchandising.
Os jogadores vivem num mundo à parte, boa parte deles não gere os seus media e possui um autêntico séquito virtual que os defende, mais que criticar. É para esses que gerem a imagem. Imagem meticulosamente montada pelos seus empresários. Pouco podemos esperar dos jogadores que são essencialmente o mesmo, que os actores em Hollywood, fantoches de carne.
Directores e outros orgãos sociais, existem na gestão daquilo que consideram uma empresa, cujo maior activo é a adesão popular do Clube, que gera milhões em transferências dos hiperinflaccionados jogadores de futebol, e cuja capacidade para tal, vem da adesão popular mencionada. O SLB com os sócios do Vizela, estaria no lugar do Vizela.
O maior activo do SLB são os sócios E os adeptos em geral, incluindo os não pagantes.
Tirando o facto de a estrutura do SLB ser demasiado grande e acomodada, acresce a ideia de que a profissionalização encetada por LFV executou mesmo isso, a transformação de um Clube em sociedade anónima desportiva.
O SLB vive dos rendimentos do passado, herdou uma fortuna e tem gerido, mal, essa mesma fortuna, em concreto as vitórias passadas e duas Ligas Europeias, bem como a incrível aceitação de Norte a Sul, nas pessoas.
Após mais mil milhões de vendas e de muita comissão, mais valias e outro jargão economiquês, continuamos com o passivo alto, e até fomos convencidos de que ter muito passivo é bom, e exprime saúde financeira.
Fomos convencidos de que criticar é um acto de desunião e anti Benfiquista, como se não fossem os altos níveis de exigência passada que deram o maior bem a ser explorado actualmente pela SAD, o carinho que os adeptos em geral, têm pelo SLB.
Rui Costa não era o meu presidente, desde a fase em que estava em campanha, pois verifiquei que pouco mais trazia que uma cópia da linguagem corporal do seu antecessor.
Inacreditavelmente foi eleito, e alguém que muito fez pelo SLB, afastou-se por completo deste cenário, Rui Gomes da Silva, que não sendo o candidato ideal, era o melhor candidato, tendo em conta o ataque organizado de há 10 anos a esta parte, ao SLB.
Por não haver defesa do SLB, surgiu este blogue, entre outros.
Podem os poucos leitores não concordar com o estilo, que é demasiado de café e que disputas de taberna são dispensáveis.
Podemos exigir um carácter mais elevado, entendido como discutir tácticas ou culto da personalidade a jogadores ou a staff, como é actualmente a BTV.
Há um ataque cerrado ao SLB, e organizado e formalizado desde a reunião do Altis.
Aliás, um dos executantes dessa reunião, Nuno Saraiva, é paineleiro regular, no meio de Benfiquistas, incapazes de o confrontarem com o papel nojento que desempenhou, e desempenha.
A Gloriososfera vive dessa incapacidade de o SLB, na figura dos actuais dirigentes, ser incapaz de se defender destes baixos antagonistas.
Se a comunicação do SLB existisse, os blogues focariam a inalienável grandeza do SLB, e não as filhas de putice na Liga do P(o)r(c)oença.
Peço desculpa pela tabernice.
Mas a quem queremos enganar, os bloguistas, falam para outros Benfiquistas. Rui Costa foi eleito por 800 pessoas, se tanto. Agora que lá está é o meu presidente, embora nunca tenha sido o meu candidato.
E há adeptos que se inssurgem contra as críticas, e exortam ao pensamento único e a não dar armas aos rivais.
Mas será que os rivais lêem blogues do SLB, quando nem os jogadores o fazem?
Quem queremos enganar?
A única arma a dar aos inimigos é a desunião, e a suposta influência para dentro do SLB. Pressionar os intervenientes eleitos e contratados.
Os empresários jogam com isso, manipulando a percepção pública, por exemplo criando situações insustentáveis, que reduzirão a reacção à venda de um jogador.
Sou o defensor número um da união dos Benfiquistas, mas nunca defenderei uma união que oblitara o direito e expressão de opinião diferente e crítica.
Os Benfiquistas têm de criticar, pois é apenas o elevado grau de exigência, que potencia exponencialmente o Clube.
Um clube acomodado e conformado, estagna.
E o Nosso, está aburguesado. É porque não podemos competir com os meninos ricos, é porque vendemos para manter liquidez por passivos que não pagamos, é porque alienamos jogadores a clubes que vão ao Seixal aliciar jogadores do SLB.
Os blogues são Benfiquistas a alertar outros Benfiquistas para a necessidade de exigir mais a quem é eleito.
E não estamos unidos nem caminhamos para o mesmo lado infelizmente.
Um exemplo, foi o pedido feito à maior parte dos blogues Benfiquistas, para colocarem este no blogroll.
Acederam dois, um dos quais que retirou recentemente, tal forma de publicitar, sem motivo aparente, que não, quem sabe, o carácter taberneiro, deste Nosso blogue.
O que é compreensível, divergimos em temáticas, em noções de estilo, mas Todos amamos o BENFICA.
Mas não estamos unidos, nem é necessário que estejamos.
Somos milhares de indivíduos diferentes, cada um com o seu feitio e compromisso ontológico.
Verificamos perfis nas redes sociais, do João Malheiro, Cancela Abreu, e outros, e verificamos que são micro cosmos fechados, com um mini séquito, onde por vezes, quem vem levantar a lebre, é apelidado de 'troll', ou de 'desunificador'.
E é certo que existem, em grande quantidade.
O que achamos ser ideal para o SLB, é uma projecção de quem somos e de como vemos.
É uma projecção idealizada do que achamos que deve o Clube ser.
Não há plano para o SLB, é um plano abstracto, que consiste em ganhar o máximo a cada ano.
Não é um mau plano, mas não chega.
E ninguém parece querer formular outro, mais ambicioso ainda.
Muitos se surpreendem com a virulência dos ataques ao SLB.
Mas acham que a reacção tem de ser com luvas de veludo, ou acefalia generalizada.
Era Portugal uma ditadura, e já existia Grandiosidade e Democracia no SLBENFICA.
Viva o BENFICA.
Comentários
Enviar um comentário