Schmidt está a planear a sua saída, como Grimaldo
Como não acredito na incompetência de Schmidt, sou levado a concluir que está a fazer tudo para ser corrido do SLB. Quem sabe se combinado com Rui Costa e Pedro Pinto.
Não encontro outra justificação para a irracionalidade do que tem feito.
Pontos a considerar para o futuro:
1) Para
retribuir a gentileza do autismo da CMVM em relação ao caso de espionagem
industrial operado pelo Futebol Clube do Porto por interposta pessoa de nome
Rui Pinto, e em relação ao caso de assassinato de marca operado pelo Futebol
Clube do Porto no seu canal televisivo oficial, e por interposta pessoa de nome
Francisco Marques, a direcção do Sport Lisboa e Benfica, deveria começar a estudar
uma qualquer hipótese de sediar a sua Sociedade Anónima Desportiva, para outro
país europeu, retirando do mercado nacional não só a tributação fiscal como a
representatividade que dá ao mercado de capitais portugueses.
Tal permitiria
também aliviar a pressão de não conseguir aliciar jogadores representativos no
mercado europeu, por via de uma carga fiscal, que tem em Portugal, a incidência
mais alta da Europa.
2) Iniciar
de imediato os estudos de ampliação do Estádio, para a lotação máxima que a
estrutura permite e que a UEFA determina.
Boa parte da
descaracterização do Clube é decorrente de terem destruído o Estádio que havia
sido feito à dimensão do Clube.
3) Criação
de uma academia de treino táctico, composta por todos os jogadores /
treinadores que já representaram o Clube e queiram colaborar, bem como
estrangeiros convidados para o efeito, tal como académicos do desporto. O seu
objectivo seria estudar o jogo e renovar tacticamente o futebol do Benfica,
libertando-o das determinações de cada indivíduo que seja contratado para o
lugar de técnico principal. Tal academia poderia ter um papel consultivo ou
executivo no caso de algum treinador ser despedido, um eleito por esta
academia, asseguraria os destinos da equipa principal até à contratação de
outro técnico. Esta academia trabalharia em proximidade com o Scouting,
identificando lacunas e prospecção em Portugal, de jogadores nas ligas e seus
escalões.
Basta de ter funcionários em forma de treinadores, que vão evoluindo nos escalões
de formação, sem trazerem alguma inovação técnica que venha depois a ser útil
para o SLB. Ganham mais os treinadores a quem se lhes disponibiliza os ferraris
da formação, que o SLB, que por exemplo, na Youth League, são mais as vezes que
perde na final, que as que ganha as finais.
É necessário ter gente ligada ao estudo da ciência do desporto,
comprometida com o Clube, além de um vínculo laboral. São necessários estrategas
de laboratório que participem na formação de treinadores, que devem estar
ligados ao Clube, e serem Benfiquistas. É uma forma de parar esta postura de
que o SLB é um trabalho normal.
No SLB de Schmidt, somos uma lástima nas bolas paradas. Raramente aparecem
golos de canto, não temos longa ou média distância, somos sofríveis nos
lançamentos laterais, etc. Mau demais.
4) Reestabelecer
um paradigma de indicadores de competitividade a implementar na formação e no
Scouting, na altura das contratações. Já tivemos disto, depois, nos fins dos
anos 70, perdemos. Uma postura de intensidade e entrega, irregateável. Quem não
deixar tudo em campo, não tem lugar no SLB. Ao contrário dos corruptos de
Contumil, não é necessário nem desejável ser maldoso ou recorrer ao ódio. Num
mundo normal, bastaria que os nossos jogadores conhecessem a História do Glorioso.
Para perceberem que jogam por uma ideia e não por uma entidade patronal. Os
exemplos vêm de cima. Sempre que se trata a linguagem com termos como ‘core
business’ ou ‘marca Benfica’, ou ‘parceiros de negócio’, estamos a dar tiros
nos pés. Se os nossos colarinhos brancos desconhecem isto, então como podemos
esperar que no campo os jogadores se sintam pressionados para dar o seu melhor
em prol de uma ideia?
Quando mais nada resulta, corram! Corram de novo, até o apito soar.
5) Temos
de manter os capitães, e os carregadores de piano. Vender um a três jogadores
por ano…sempre o fizemos no SLB. Mas há jogadores que têm de ficar por a sua
perda ser maior que o que é contabilizado nas folhas de transferências. A
equipa tem de ter no mínimo 3 carregadores de piano titulares. Isto é,
jogadores cuja intensidade pode ser superior à técnica, mas cujo rendimento em
campo é sempre alto, aqueles jogadores ‘antes quebrar que torcer’ e que não dão
uma bola por perdida. Veloso, Schwartz, são dois exemplos que são
exemplares.
A equipa actual do SLB é um desfile de vedetas acomodadas com estarem a
jogar no maior Clube português. Além de
vedetas, são ‘caga tacos’, isto é, a equipa do SLB no meio-campo, arrisca-se
seriamente a ganhar o campeonato de matraquilhos.
O Makouta do Boavista, poderia ser encaixado como trinco. Sai melhor a
jogar que Florentino, teria de ser ensinado a posicionar-se como um trinco
clássico. Parece abrutalhado, mas não é.
6) Temos
de educar os adeptos. Eliminar a mentalidade de culto da imagem. Reformular o
marketing. Temos que meter garra e carácter, no Benfica aburguesado que Gomes
da Silva falava, antes de Vieira júnior ter sido eleito.
Nada está perdido. Mas a repetição dos mesmos erros é mascarada com algumas
vitórias, foi assim durante 20 anos. Vieira pode ser comparado a Damásio ou
Vale e Azevedo. Apesar de ter dado muito ao Clube, determinou negativamente a
mentalidade dos sócios e adeptos.
Estou gradualmente inclinado a abrir de novo a porta às claques.
São a única forma de se voltar ao que o SLB era antes de Vieira, no antigo
estádio.
O Benfica de punhos de renda tem de acabar, tem de voltar o Benfica
operário que se tornou imagem de milhões de portugueses, e foi plagiado pelos
corruptos.
Chega de equipas derrotadas mentalmente.
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