Quando cheira a banha de cheiro

 

É banhada.

Demos benefício de dúvida a Rui Costa. Pese embora os anos de conivência com o anterior reinado.

Foi assim apresentado e nunca desmentiu, agradava-lhe ser o infante do senhor do palheiro.

Com sentimento de urgência face à natureza democrática do SLB, cujo primeiro sufrágio ocorreu a 22 de Novembro de 1906, 4 anos antes de o próprio país se virar para a necessidade sistemática de votações, os adeptos também têm pressionado para uma revisão estatutária.

Ora ficamos a saber que sob a capa da conveniência para os sócios, as duas AG foram marcadas para o mesmo dia, o que inviabiliza a discussão ponto a ponto, daquilo que a 'direcção' incumbiu à comissão dos estatutos.

Na prática, os corpos sociais ditam os estatutos para a restante gentalha, cujo único papel é pagar e não bufar, muito.

Dia 15 de Junho, uma AG de manhã e outra à tarde.

Uma para votar estatutos, e outra para aprovar orçamento.

Disse Rui Costa que é a proposta de alteração mais democrática de sempre, porque ficou em consulta pública e mais não sei quê.

Rui Costa não sabe do que fala, e já por várias vezes roça o limite do ridículo. 

Desconhece a história do Glorioso, e acha, a exemplo do seu patrono, que o SLB começou quando iniciou a sua 'carreira' de dirigente.

O escasso hiato temporal, para debater ambas as temáticas, exprime claramente que a intenção é que não se debata nenhuma.

Para quem andava ainda a branquear Rui Costa como um banana bem intencionado a quem tem de se dar algum desconto e crédito, porque afinal está a aprender e é um de nós.

E que Schmidt, por algum motivo cósmico, não deslumbrou como vai deslumbrar para o ano, com novas peças no tabuleiro, que isto os treinadores não têm de se adaptar com o que têm à mão.

O silêncio da comunicação e toda a envolvente autistica em torno do Clube, foi branqueada como incompetência, mas não passa do que já se suspeitava.

Uma cambada de testas de ferro que realmente controlam o SLB nos bastidores. Pertence tudo ao mesmo, e combinam resultados, e os sócios são meros veículos de rentabilização.

Temos alertado para isto, mas quando a banha bater na ventoínha, muita gente se vai fazer de surpresa.

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