Guerra ao antiBenfiquismo e um secretário de Estado a 5 quilómetros de Contumil

 

Uma das tarefas inadiáveis para a próxima época, que tem de ser exigida a Rui Costa, é a defesa incondicional do Benfiquismo.

Qualquer adepto do SLB (igualmente de outro clube) tem de poder exprimir-se e celebrar ordeiramente o apreço pela sua filiação clubística ONDE QUER QUE SEJA NO TERRITÓRIO NACIONAL.

Senão mais vale assumir finalmente, que andamos a brincar às Constituições.

Esta época, agudizando o que se passa nas anteriores, quase todos os clubes da primeira liga, vedaram de alguma forma, o livre acesso e expressão de Benfiquismo.

O Estado não quer fazer, pois o futebol é um ninho de vespas de onde se arriscam a perder votos com medidas impopulares. Os cobardes da República, cedem aos argumentos bacocos do centralismo, das independências, e dos 'cubanos do contenente' que os crápulas vão usando como argumentário e forma de pressão.

O antigo secretário de Estado do Desporto, mexeu no ninho de vespas, desejou controlar claques com o cartão de adepto, e rapidamente o canal público 'Porto Canal' veio conotar o citado secretário de estado, com o...Benfica.

O senhor Jorge Nuno veio inclusivamente dar uma ajuda a esse desiderato, por certo já alinhavado com os seus correlegionários no Partido Socialista, na escolha de um novo secretário de estado, mais alinhado com a causa.

Não se deve estranhar portanto, que o primeiro acto do novo secretário de estado, foi ir ao beija-mão.

Não se deve estranhar o silêncio em relação aos casos de violência no desporto, pois tal só era problema no tempo de um secretário de estado cujo percurso como dirigente desportivo não tinha sido feito a 5 quilómetros do estádio do Dragão.

 Quando o senhor Jorge Nuno, pretende afastar ou sugerir elementos da gestão da República, não se inibe de o fazer mediaticamente, numa espécie de ingerência inaceitável numa organização republicana que não seja das bananas.

Como cão que ladra só morde, os dentes do mesmo são a claque criminosa que espalha violência e ódio onde quer que se desloque, a corrupção da autarquia da CM do Porto, das instituições republicanas da região, com tribunais, PJ e PSP à cabeça, o divisionismo e por fim, as filiações partidárias, num caldo que o adepto portista comum considera de 'esperteza' do seu presidente.

Ao longo dos anos temo-nos habituado a ver a prostituição do poder político em uniões de facto que hoje se tornaram normais. O senhor Jorge Nuno tem conseguido tirar partido disso mesmo, de forma hábil e venenosa, transformando a espaços (excepção honrosa de Rui Rio), a Câmara Municipal do Porto, num instrumento subordinado ao seu clube.

É certo que a República está ferida de morte, de vários ângulos, desde logo pela crise demográfica, mas quando a PSP mantém em fileira, criminosos condenados, estamos conversados acerca do sustentáculo ético das instituições do Estado, e da sua permeabilidade a interesses supra estatais.

(o excelso e violento comissário Filipe Silva, que espancou, mentiu e forjou provas, apenas por ser um falhanço de selecção da PSP e anti Benfiquista primário)

Para João Paulo Correia, o que urge fazer não é irradiar o comportamento antidesportivo, o tráfico de influências ou o incentivo ao ódio.

Urge, sim, que os clubes tenham um 'gestor de segurança', uma ligação com as autoridades locais, criminalizar apoios às claques, bem como 'empoderar' as forças de segurança.

Ou seja, o clube do senhor Jorge Nuno, está 10 anos à frente dos outros, na medida em que durante anos foi o percursor da figura de 'gestor de segurança' quer na figura do Guarda Abel, quer na figura de Macaco (que tão bons resultados tem dado, especialmente no campo do homicídio televisionado). A ligação com as autoridades locais que vedam os Aliados de forma anti constitucional, pactuando com o asfixiamento do Benfiquismo, com o total apoio dos autarcas que o senhor Jorge Nuno tem no bolso e nos meandros de honra localizados em Contumil.

João Paulo Correia, sabe ao que vem, e vem bem instruído. Mereceu o benefício da dúvida, mas cremos, que agora é claro quem lhe mexe os cordeis.

Perante isto e lembrando a Rui Costa que não é apenas o presidente do SLB, mas por inerência, o defensor do Benfiquismo onde quer que ele se manifeste, exige-se um misto de posturas.

Defender de forma incondicional a livre expressão de Benfiquismo, tal como deixamos que outros se exprimam na Luz. Não tenha medo de enfrentar os bullies.

Se não tem capacidade retórica, nomeie dois directores de comunicação capazes e inteligentes. Dois, para efeitos de gestão de imagem. Quebre com a política de contratações usada no passado, onde o director de comunicação não visa proteger o Benfiquismo, mas manipular ou orientar a opinião dos Benfiquistas.

Enfrentar o poder político e as instituições públicas, e se necessário pagar os processos no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, pois em Portugal, o cidadão Benfiquista, é um cidadão de segunda, discriminado em relação a outros. Não podemos confiar nas instâncias judiciais portuguesas, estão corrompidas pela promiscuidade entre política e frutabol.

Rui, tens de fazer algo, milhares de Benfiquistas são insultados, agredidos e despojados de direitos constitucionais, apenas por se deslocarem em todo o país para apoiar o Glorioso.

És tu que os vais defender? É mais fácil de facto, ter acesso a uma garagem.

O SLB tem de adoptar uma postura inteligente e de bloqueio, de ruptura até.

Além da concentração de equipas em torno da Área Metropolitana do Grande Porto, outros clubes que não eram anti Benfiquistas, estão a desenvolver o vírus, de forma rápida e inaceitável em desporto.

Circulam petições pela internet, que exprimem a saturação pelo modelo de negócio e modus operandi de alguns clubes.

Esta, é uma delas.

O SLB é um Clube de bem, positivo, eclético e democrático. Mas não podemos ser parvos.

A tarefa é dura, pois o senhor do palheiro deixou que o Apito Dourado se reinventasse, de forma mais dissimulada.

Está mais que provado que enfiar a cabeça na areia não é viável. Estamos a contar com a formação de quem, tira vantagens da falta da mesma. 

Temos os media contra nós, temos o Estado contra nós, porque completamente corrompido, temos as estruturas do futebol contra nós, e temos os outros clubes contra nós. 

O que força a questão, ou nos tornamos iguais aos outros, ou vamos continuar a ser oprimidos?

Eu quero poder celebrar um campeonato do SLB em qualquer ponto da minha cidade do Porto, sem ser impedido pelas forças de segurança ou por energúmenos de uma claque protegida por essas forças de segurança.

O actual secretário de Estado, antigo dirigente de um clube a 5 quilómetros de Contumil, já revelou ao que vem.

Nós Benfiquistas, temos de agir com inteligência e em oposição a todos os que nos tentam asfixiar.

Viva o Benfica!