O racismo do senhor Pinto da Costa, de novo
Nos últimos dias,
a palavra de ordem tem sido ‘hipocrisia’, no que concerne ao caso dos assobios
a um jogador do fezepê.
É até curioso que
a ’ofensa’ tenha sido feita pela ‘selecção’ e seja o clube desse jogador,
aquele mais activo na sua defesa.
O caso serviu
para aclarar o calibre do seleccionador nacional, que mostra bem ao que vem, é
um lacaio, que se adapta a quem manda, e quem manda na federação é um antigo
funcionário do fezepê.
Não adianta
mencionar os casos em que nenhum ruído se ouviu, por assobios e clubites, nem
os exemplos desse dito jogador, interagindo com o público, provocando-o.
Bruno Fernandes (e outros) são grandes exemplos, de como não dar o exemplo, mas a opinião que parece bem.
Já outros artigos
e opiniões foram expressas brilhantemente sobre o assunto, com a excepção de
Vasco Mendonça, que aparentemente e para alguns, teve uma paragem cerebral.
Como indicámos
aqui algumas vezes no blogue, Vasco é defensor desta forma de estar comezinha e
pseudo cosmopolita, pelo que o seu artigo não é ou deve ser surpresa, quando
diz que somos todos Otávio.
Fora a normal
hipocrisia e medíocre classe dos media portugueses, o que tem de ser assinalado
é mais uma expressão de racismo, xenofobia e incentivo ao ódio, que é tomada
como ironia e graçola, ou até como indicador de espírito arguto.
Pinto da Costa incentiva
ao ódio, promove o racismo, e tem a conivência dos media nacionais, com o
devido reparo de que Rui Santos, por motivos que só o mesmo saberá, tem,
ultimamente, mostrado ser uma excepção.
É inacreditável
como o governo, desde logo pela figura do senhor secretário de estado do
desporto, não se refere a este tipo de discurso racista e promotor do ódio. Os
media já sabemos que são sabujos, o Estado, também não perde uma hipótese de o
demonstrar.
Aliás, o caso de
Ivan Almeida é outro exemplo onde as condenações ao incidente, foram tímidas.
Menos tímidas,
ainda assim, que a escolha do treinador de um clube de Viseu, genro do senhor
Pinto da Costa.
A maior parte dos
diários, passou ao lado desta história.
O que justifica
que ninguém tenha perguntado ao autarca viseense se se considerava ‘mouro’, e o
que achava deste elogio por parte do senhor de Vigo.
Tal como ninguém
pergunta ao senhor de Vigo, se o uso pejorativo e racial de ‘mouros’ também
abarca os adeptos do FCP, do Sul e ilhas. Ou é o fezepê, apenas um clube
regional?
Ninguém ousa
fazer este tipo de perguntas.
E por isso, pode
este decano das viagens à América do Sul, proferir coisas como:
O senhor Jorge
Nuno, além de ter acesso à informação rácica/genómica de todos os portugueses,
tem também acesso às dotações orçamentais decorrentes da distribuição pelo país
a partir do governo central.
É especialista em
dinheiros públicos, excepto nos que concernem o centro de estágios do Olival,
as dotações ao ‘Porto Canal’, ou até às sucessivas ofertas camarárias por parte
do autarca Moreira, dragão de ouro.
É de desejar toda
a sorte ao clube viseense, notando que Pinto da Costa é um divisionista, e que
nunca ajudou qualquer outro clube que não o seu. Mas esta malta, fica contente
por lidar com o notório decano.
Ao longo dos anos
as alianças frutuosas deste senhor, têm dado resultados que têm atenuado o ‘centralismo’,
mas apenas a Sul do Mondego.
Vejam-se os casos
de Académica, UDLeiria, Belenenses, Vitória de Setúbal, e outros, cujas alianças
e trocas de jogadores, acabaram invariavelmente na descida de escalão, e o lugar
ocupado por uma equipa mais próxima geograficamente, de Contumil.
É este o futebol
que temos, é este o estado que temos, são estes os políticos que temos, e da
nossa parte, só lamentamos que quer a selecção, quer Otávio, tenham entrado no
nosso estádio.
Ainda bem que não
se lembraram de convidar o senhor Jorge Nuno para fazer um documentário, de
novo.
Um corrupto que corrompe tudo e todos e procura a divisão para reinar a seu belo prazer, o Benfica tem de conseguir acabar com esta situação.
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