Superioridade moral verde

 

Neste blogue (e outros noutros blogues) temos contribuído para desmascarar como o SCP é um clube favorecido pelo regime, levado ao colo, tendo em conta a cada vez mais reduzida expressão junto dos adeptos em geral.

Temos alertado para a concertada e sonsa campanha em uníssono, de tudo o que é comentador afecto ao SCP, dizer que o zborden não ganha nada nem manda nada. O que é falso.

O mesmo presidente que diz que o charco cheira mal, é o mesmo que contribui para o cheiro.

É o mesmo que se gaba de que tem juízes na sua lista. De que esses juízes são fieis a princípios e não metem os clubes à frente do serviço à justiça.

Mas a realidade conta outra história. Por exemplo, no caso Cashball, um juíz do Porto, diz que não é competente para julgar o mesmo.

A questão que não pode deixar de pairar no ar é a de que dá jeito ter magistrados nos corpos sociais do clube.

Dá jeito ter amizades na magistratura acima do Mondego.

Alguém sabe onde está a ser julgado o caso Cashball?

Em Lisboa não é.

Isto é perturbador. Além da questão da bola que é acessória, a permeabilidade do sustentáculo da nossa democracia, o aparelho judicial, poder estar refém de contrapoderes como o clubismo.

Muito sinistro, e à justiça não basta ser séria, também tem de o parecer.

Doutor Fred, perdeste uma ocasião para estar calado. Ou para falares do teu clube, o que a nível de títulos este ano, vai dar ao mesmo.