A melhor dispensa do plantel, eis o senhor Luís Filipe Vieira

 

Bom dia caro leitor, consócio, adepto do Sport Lisboa do Benfica.

Tive de deixar arrefecer este frenesim que ocorre em todos os defesos, onde as notícias de novas contratações, novelas e outras façanhas mediáticas, capturam a nossa atenção para o acessório, esquecendo o fundamental.

Sim, é bom que o Ricardo Horta venha para o SLB. 

Mas mais importante é que se retire a mentalidade e os intérpretes dessa mentalidade, que se instalaram no SLB nos últimos anos.

Analisemos.

Na última entrevista concedida, à CMTV, o senhor Luís Filipe Vieira revelou a preparação e encenação usual, com uma pequena diferença, a mentalidade dos adeptos alterou-se entretanto.

A sua linguagem corporal cheia de trejeitos aprendidos ao longo do tempo, menear a cabeça aumentando a assertividade com que diz as palavras, os olhares para o vazio como se entrevistado por um falasse para uma plateia indefinida, as muletas de linguagem do 'deixe-me que lhe diga', e outras, afinal expressões do método que encontrou para lidar com o imenso número de sócios e adeptos do SLB ao longo de 20 anos.

Isto não é um ataque ao senhor Luís Filipe Vieira, é uma defesa do SLB.

Nesta entrevista, o senhor referido deu vários tiros nos pés. No desespero de se manter vivo na memória dos Benfiquistas, (tal como fazia com a memória de JJ sobre os treinadores que o sucederam), o seu maior trunfo é sempre o mesmo, uma zona de indefinição, onde as coisas são insinuadas mas nunca abertamente declaradas. Porque abertamente declaradas, o senhor Vieira expõe-se naquilo que realmente é.

Inapto para apreender e representar o espírito do SLB.

Atente-se no vídeo acima.

O senhor Pinto da Costa pode ser inimigo do SLB mas não é seu inimigo. A pacificação. A colaboração para que todos possam comer na mesma malga.

Os tribunais que decidam.

O senhor Pinto da Costa que pagou, via FCPorto aos 3 acusados pelo Ministério Público, para deturpar correspondência electrónica obtida ilegalmente.

Que utilizou essa informação para prejudicar a actividade do SLB, e não só no scouting de jogadores, mas na miríade de órgãos de propaganda que usaram de forma vil, o nome do SLB, para vender papel, e tentar conspurcar o nome da Instituição, naquilo que é a maior tentativa de branqueamento do Apito Dourado, que me lembro.

Emotividade é dentro das quatro linhas, vê-se com o caso da divulgação dos emails, que as 4 linhas incluem as instalações do Porto Canal. 

O senhor Vieira foi conivente com uma fantochada de aparências que visa utilizar a emotividade para fins de rentabilidade, mas enquanto co autor da pantomina foi comido de cebolada pelo seu amigo estimado com quem continua a ter contactos.

Tivesse o senhor Vieira o mesmo zelo pelo 'seu' Clube que tem o seu amigo estimado, e talvez hoje o futebol português fosse diferente. Mais assente em qualidade desportiva que em conteúdos ficcionados e indústria de entertenimento.  

Sim, não foi só para vender papel, os media nacionais branquearam o Apito Dourado. Criando um simulacro, uma ficção na qual o SLB e outros seriam vezeiros em práticas análogas.

A aliança Altis revelou uma estratégia concertada, saturar a comunicação social com pseudo casos de corrupção, vouchers, emails, malas etc, de forma a criar a pantomina de descredibilização do SLB. E assim RELATIVIZAR o Apito Dourado, que já tinha sido branqueado pela 'justiça' acima do Mondego.

Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa, Bruno de Carvalho, Francisco Marques e Nuno Saraiva (que agora é uma espécie de comentador senatorial nos canais do costume), são bons pontos de partida para analisar esta manipulação mediática, na qual, os processos contra o SLB têm sido arquivados. A opinião pública trabalhada para aceitar a postura corrupta no desporto, com a ideia de que todos os clubes são iguais e agem da mesma maneira. Mas uns são mais iguais que os outros, conforme o caso Palhinha, Cashball, Cardinal, e outros, podem confirmar. Se o tempo dado a divulgar emails do SLB recebesse proporcionalidade na análise dos casos acima citados, ou no bárbaro homicídio acontecido na claque oficial de um clube em frente ao seu estádio, ainda hoje os programas seriam sobre o estado do desporto em Portugal e não sobre a vinda de Horta para o SLB. 

O que revela a existência de apenas dois clubes em Portugal, o Benfica e o Anti-Benfica.

A conclusão é só uma, perante esta situação, quem não defende incondicionalmente o Benfica, pactua com os inimigos, sim INIMIGOS, do Benfica, pois há muito que passaram a condição de adversários.

Qualquer elemento dos órgãos sociais do SLB que veja nos INIMIGOS do SLB, meros adversários, é nestas condições, conivente com a estratégia dos mesmos e portanto, não serve para o SLB.

Ao inimigo, e porque estamos a falar de bola e não de uma guerra bélica, não se dá cooperação, mas troco.  A dobrar. De forma inteligente e dentro da legalidade.

A Aliança Altis, arrasta o futebol, e o desporto em geral, para o lodo. É a única forma que têm de vergar o Benfica, envenenando a suposta limitação geográfica da competição. Por isso defendo que o SLB tem de sair desta Liga.

Rui Costa se não lutar contra isto, é conivente.

Se a divulgação de emails não for levada até às últimas consequências,e existir o corte de relações enquanto o presidente Pinto da Costa estiver no FCP, Rui Costa é só mais outro presidente que não serve para o SLB. O SLB não roubou nada ao FCP ou ao SCP. Não andou a conspurcar os nomes dos outros clubes nas tvs. Foi declarada guerra ao SLB, o SLB não declarou guerra a ninguém.

As coisas parecem calmas agora pois é a época das contratações, mas eu não me esqueço da corrupção da época passada, dos 2 cm, das expulsões, das dualidades de critérios, das vergonhas nas arbitragens de futebol e nas modalidades. Desvirtuar a verdade desportiva e espoliar a competição do SLB em igualdade de tratamento com os adversários, é declarar guerra ao SLB.

Pagar a criminosos, Rui Pinto, por algo subtraído ilegalmente, e a alegados criminosos, Francisco Marques, Júlio Magalhães e Diogo Faria, para atentar contra o bom nome e imagem pública do SLB, é crime, e além de crime, invalida quaisquer relações institucionais, mesmo que para acicatar rivalidades com um fim comercial. O futebol vende, mas vende mais com ódio e tribalismo.

O agente responsável por essa acção, o senhor Jorge Nuno Pinto da Costa, como presidente da entidade patronal do senhor Marques, que recebe em troca? A honra de conspurcar a Catedral com a sua presença autorizada.

Se o senhor Vieira não tivesse sido encostado pelo Ministério Público, ao ter o rabo apertado, faria o que sempre fez, contratações ou novelas sonantes. Escutaria a populaça como senador romano, e daria à mesma aquilo que ela desejaria.

Sem carácter, afirma ser vítima do que o condiciona, dar à populaça aquilo que ela quer. Jogadores, treinadores, obras com fartura, cavalgando a dimensão do Clube.

Mas essencialmente para salvar a sua pele.

A ênfase que coloca na palavra 'cash', referindo-se ao valor que exigiria por Darwin, revela bem o provincianismo da ideia que tem do SLB, daquele que diz que encontrou quando iniciou serviço, e do qual aprendeu a servir-se.

O senhor Vieira sempre será um presidente do Glorioso. Ponto. Não mais pode participar na vida do clube, a menos que os sócios sejam a populaça que ele pensa e age de acordo.

O senhor Vieira ao dizer que não é inimigo do maior inimigo do SLB, apenas confirma o que se suspeitava, não é de certeza amigo do Benfica.

E deixou herdeiros, no SLB.

O caro consócio e adepto que pense nisso.