Bonecos


 (exemplo de boneco com função estética e utilitária)


Um boneco é um artefacto que pode ter duas funções, estética ou utilitária.


Pode enfeitar, ou pode cumprir uma função. Pode ser um pisa papeis, enxotar pardais, ou acompanhar o sono de crianças com medo do escuro.



Depois existem os bonecos mediáticos, isto é, figuras de corpo presente que povoam os programas desportivos na TV, que desempenham ambas as funções, isto é, estão lá para fazer número, e desempenhar ao mesmo tempo uma função alinhada com uma agenda.


Existem vários casos excepcionais na 'imprensa' nacional, desde logo o senhor José Manuel Freitas e o senhor Jorge Amaral.

Verdadeiros bastiões da congruência lógica, debitam programa após programa, não só o esplendor estético da sua presença, mas também a função da sua agenda.


Se Jorge Amaral desempenha o papel de por exemplo, relativizar o assassinato de Igor, remetendo o caso para o foro pessoal, o senhor José não perde a oportunidade de proclamar ao mundo a independência que diz ter.


Durante semanas, a soldo de quem lhes paga a presença estética nos programas, foram atrás do não assunto levantado pelo senhor Jota Marques, e José Manuel Freitas exclamou até que o SLB se colocou a jeito de ser criticado, por não anunciar publicamente um almoço entre o treinador e a imprensa.


Porquê? Porque passa a ideia de que a imprensa fica condicionada, excepto o senhor José.


Inadvertidamente lançou a suspeita e um atestado de inferioridade sobre todos os seus colegas de profissão, pois a consequência lógica é a de que se vendem por um almoço.


Já o facto de almoçar, tal como Jorge Amaral, com o seleccionador nacional, é peaners. Afinal, o carácter hirto da independência de cada um é tal, que dispensa o viagra da suspeição.


Isto não é hipocrisia, é sim, o carácter agónico que emerge da força de carácter que negam a outros, ou então uma mera e despudorada acção de justificarem o que recebem por falarem constantemente do Sport Lisboa e Benfica. 

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